No início da colonização do Brasil, os portugueses em busca de mão de obra para seus serviços, começaram a escravizar os índios, que eram obrigados a trabalhar até que os religiosos agiram em seu favor.
Á partir disto os negros foram à única mão de obra que os fazendeiros possuíam, eles moravam nas senzalas, trabalhavam durante horas a fio sem nenhum descanso, e recebiam pouquíssima comida, além das represarias absurdas que eram aplicadas através de torturas diversas, algumas até levando a morte.
O primeiro passo para a libertação dos escravos foi dado em 1850, com o fim do tráfico negreiro. Vinte anos mais tarde, foi declarada a Lei do Ventre-Livre em 1871.
A partir de 1870, a região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, utilizando um número menor de escravos.
Com a criação destas leis, somadas ao prejuízo que os fazendeiros acabavam tendo com a fuga e as constantes rebeliões dos escravos, os fazendeiros passaram a utilizar mais a mão de obra imigrante que era muito barata e que não implicava tantos riscos quanto à escrava.
Em 1885, foi aprovada a lei Saraiva-Cotegipe ou dos Sexagenários que beneficiava os negros de mais de 65 anos. Foi em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, que liberdade total finalmente foi alcançada pelos negros no Brasil. Esta lei, assinada pela Princesa Isabel, abolia de vez a escravidão no Brasil.
Documento assinado pela Princesa Isabel
Por Juliane Cristina Alcalai
Um comentário:
Infelizmente no Brasil ainda não acabou o trabalho escravo, apesar a da abolição, ainda há milhões de crianças e adultos trabalhando de forma desumana sem direito a nada.
A Lei Áurea foi assinada principalmente pela pressão interna e externa que ocorria no país, e a Princesa Isabel, teve uma falsa ideia que ao decretar o fim da escravidão, iria fortalecer e melhorar a imagem da monarquia, porém os grandes senhores fazendeiros, acabaram se revoltando e ajudando no fim da monarquia, dando inicio a republica.
Por Beatriz de Oliveira
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